quarta-feira, 28 de março de 2012

When the sun goes down - page 6


When the sun goes down - A Mysteria Tale

Page 6 - Humpfrey Baskerville’s Magic

Mysteria - 19:00 PM

A noite havia chegado em Brightville e a cidade agora se chamava Mysteria.  É nessa hora que seus personagens mágicos revelam sua verdadeira magia. Porém, um morador em especial era diferente dos outros. Ele estava morto. Seu espírito havia permanecido por muitos anos e ele sempre aparecia no mesmo lugar, a praça da cidade. Ele se sentia muito solitário apesar de ter a companhia de seu violino que se chamava Tequilla.  De acordo com uma lenda antiga, o violino era possuído pelo próprio diabo, sobre a alcunha de Tequilla. Ele teria levado a alma dele em troca da melodia que seria sua obra-prima, a canção chamada “Bloody Sonata”, que o deixaria famoso. Seu nome era Humpfrey, ele era um bardo. Vestia uma camisa verde com decote em “X”, uma calça verde, botas de couro de cano alto e usava um chapéu bem largo preto com uma pena verde nele. Ele tinha cabelos pretos e olhos castanhos, e um bigode escasso.

Humpfrey olha para a lua cheia que estava brilhando no céu. Era simplesmente romântico.

Humpfrey - Hoje está uma noite linda para uma canção. Quem sabe se eu tocar o meu violino, eu possa conquistar algumas mulheres, não acha você, Tequila?

Tequila - Sim, mestre.

Humpfrey - Então vamos lá, me ajude a compor uma nova canção.

Tequilla - Muito bem. Toque minhas cordas e eu te ajudo com o resto.

Humpfrey - Certo.

Humpfrey pega o arco de seu violino e começa a deslizá-lo sobre as cordas do violino. O violino vibrava sozinho e a voz de Tequila saia de dentro cantando os versos da nova canção.

“Como ela é linda...”

“A lua, a lua...”

“Está no céu a brilhar...”

“Oh lua, seu brilho me seduz...”

“Oh lua, traga-me uma companheira...”

“Pois eu...me sinto sozinho...”

E assim a melodia continuava a ser tocada.

Residência de Annabelle Grey

Allison estava na casa da viúva Grey fazendo uma visita depois do que havia acontecido com ela e ambas conversavam sobre o episódio enquanto tomavam chá.

Srta. Grey - Então Allison, você estava me dizendo que você passou mau ontem e depois foi visitar o Jack Stripes da loja de doces, aquele...assassino!

Allison - Sim, eu não consegui acordar. Eu não conseguia ouvir o Amos me chamando. A voz dele...bem, aumentava a minha dor de cabeça.

Srta. Grey - É mesmo?

Allison - Sim. Depois de um tempo, eu levantei curada e o Amos havia me dito que quem salvou a minha vida foi o Jack Stripes. Eu juro que eu não conseguia acreditar...

Srta. Grey - ....

Allison - Então eu fui falar com o Jack e eu agradeci ele, mas ele me disse que não precisava e que queria que eu o deixasse em paz por um tempo.

Srta. Grey - Então você foi embora da loja dele e essa foi a sua última visita a loja dele?

Allison - Sim. Bem, eu acredito que ele pode ter mudado o seu jeito de operar, mas...

Srta. Grey - Sim, talvez. Mas a natureza dele é assassina. Ele não ia mudar assim de uma hora para a outra...ainda mais se tratando do lendário "Assassino da Rua Pain". Não mesmo!

Allison - Hmm...

É nessa hora que Allison e Annabelle ouvem uma doce melodia trazida pelo vento e que toca os seus corações.

Allison - Que linda canção...

Srta. Grey - Eu também estou ouvindo e meu coração não consegue resistir à ela.

Allison - Quem será que está tocando ela?

Srta. Grey - Eu não sei, mas eu estou amando essa canção.

Logo os corpos de Allison e Annabelle começam a agir sozinhos e ambas andam feito zumbis acompanhando a canção. Elas saem pela porta deixando-a aberta e continuam andando na direção da canção.

Mais tarde...

Humpfrey continuava tocando o seu violino enquanto esperava as suas vitmas. Allison e Annabelle surgem na praça da cidade e vão se aproximando do bardo. Quando vê que sua canção havia conquistado duas mulheres, Humpfrey para de tocar o seu violino e Allison e Annabelle acordam de seu trânse.

Humpfrey - Parece que a minha canção trouxe belas senhoritas para mim...

Allison - Quem é você? A sua canção é tão bela! (Maravilhada)

Humpfrey - Meu nome é Humpfrey Baskerville. Eu sou um humilde bardo, mas tenho estado tão solitário que eu ansiei por uma boa companhia.

Allison - Nossa, eu estou encantada com a sua música, Humpfrey.

Annabelle - Eu também.

Humpfrey - E quais são os nomes de vocês, adoráveis senhoritas?

Allison - Meu nome é Allison Mcdonald e essa é minha amiga, Annabelle Grey.

Humpfrey - Encantado.

Humprey beixa a mão de Allison e Annabelle.

Allison - Sua canção é tão...apaixonante.

Humpfrey - Oh, obrigado. Eu não seria nada sem a minha querida Tequila.

Allison - Tequila?

Humpfrey - Sim, meu violino.

Allison - Ah sim. Agora eu entendi.

Humpfrey - De fato, vocês são tão lindas e a lua dessa noite revela todo o brilho que vocês tem, lindas estrelas.

Allison - Nossa! Obrigada.

Annabelle - Eu digo o mesmo. Eu me sinto tocada com o que você diz, Humpfrey.

Humpfrey - O que acham de compormos uma linda canção juntos?

Allison - Uau! Eu não sei o que dizer...

Annabelle - E nem eu.

Humpfrey - Tudo o que vocês tem que fazer é se soltarem, deixem a canção te guiarem.

Humpfrey - E Então? Vamos começar a compor nossa canção?

Humpfrey pega o seu violino e começa a tocá-lo. Allison e Annabelle acompanham a canção e cantam juntas seus versos.

Allison - "A lua, brilha intensamente lá no céu..."

Annabelle - "E seu brilho, ascende o fogo da nossa paixão..."

Allison - "Somos seus amantes, cegos pelo desejo..."
Annabelle - "Corações apaixonados, juntos pelo destino..."

Allison - "Um caminho rumo ao amor..."

Annabelle - "A paixão bateu como o som de um tambor..."

Allison e Annabelle continuam compondo a canção junto com Humpfrey até que...

Allison - Urrrgh!

Annabelle - Urrrgh!

Alison e Annabelle desmaiam aos pés de Humpfrey.  Humpfrey para de tocar o seu violino e olha para os corpos de Allison e Annabelle caídos no chão.

Humpfrey - De novo, não! De novo, não! Porque toda vez acontece isso?

Tequila - Bem, a verdade é que você selou um contrato comigo. Então, eu sou a sua única companhia e vou te acompanhar sempre!
Humpfrey - Mas, você disse que iria me ajudar a conseguir uma companheira de verdade!
Tequila - Disse? Eu não me lembro de dizer algo nesse sentido.
Humpfrey - Mentirosa!
Tequila - Afinal eu sou o príncipe das mentiras...Ahuahahahahahaha!
Humpfrey - Não! Não pode ser! (chorando)
Humpfrey chora sua mágoa. E sua imagem logo se desvanece com o vento daquela noite...
Enquanto isso, na rua Marble...
o velho Ben e Amos saem de suas casas e se encontram na rua.
Velho Ben - Amos, você viu a Annabelle?
Amos - Não. Você viu a Allison?
Velho Ben - Também não. Eu estava dormindo.
Amos - É, eu também. Bem, eu não controlo a Allison, ela é livre para ir onde quiser, mas...
Velho Ben - É a primeira vez que eu vejo a Anna desaparecer assim.
Amos - Eu digo o mesmo da Allison.
Velho Ben - O que será que aconteceu?
Amos - Eu não sei. Que tal procurarmos na praça da cidade?
Velho Ben - Porque lá?
Amos - Não sei, talvez elas tenham ido ver algum festival lá na praça?
Velho Ben - Eu dúvido. Esse ano não temos nenhum festival na cidade.
Amos - É verdade. Você está certo, mas ainda...
Velho Ben - Está bem, vamos checar a praça da cidade mesmo assim.
Amos - Mas espera!
Velho Ben - O que foi?
Amos - Nós podemos usar a nossa magia, lembra?
Velho Ben - Verdade. A cidade se chama Mysteria agora.
Amos - Isso! Eu já sei como começar.
Velho Ben - Sabe?
Amos - Sim. Lua, mostre-me o caminho com a sua luz!
Velho Ben - Lua, mostre-me o caminho com a sua luz!
Então, a luz do luar cria uma trilha luminosa no chão que os guia até a praça da cidade.
Amos - Vamos!
Velho Ben - Certo.
Amos e o velho Ben seguem a trilha luminosa.
Algum tempo depois...
A trilha luminosa ilumina os corpos de Allison e Annabelle Grey caídos no chão. Amos e o velho Ben se aproximam dos corpos e começam a chorar.
Amos - Nãããããoooooooooo! (chorando)
Velho Ben - Quem foi o monstro que fez isso? (chorando)
Amos - Allison! Acorde! Allison! Por favor!
Velho Ben - Annabelle, levante-se!Por favor!
Amos - O que vamos fazer?
Velho Ben - Eu não sei...
Enquanto isso, um corvo observava aquela cena triste e então voa para a prefeitura para relatar a Raven Dixon o que tinha visto.
Prefeitura
O corvo aparece no gabinete da prefeita Raven Dixon e se transforma de volta em Sor Row.
Sor Row - Senhora Raven Dixon?
Raven - Sor Row...que notícias você me traz?
Sor Row - Bem, eu tenho uma notícia maravilhosa para te contar.
Raven - Então me diga.
Sor Row - Eu vi com os meus próprios olhos, Allison Mcdonald e uma mulher que estava com ela, mortas no chão da praça da cidade.
Raven - Essa mulher de quem você fala...deve ser a viúva Grey que eu pedi para o Jack Stripes matar e ele não completou o serviço. Bem, agora que ela também está morta...eu não preciso mais pedir para alguém trazê-la morta para mim.
Sor Row - Sim, sim. O que você achou da notícia?
Raven - Isso é música para os meus ouvidos.  Que notícia maravilhosa você me trouxe, Sor Row. Você é o meu melhor amigo.
Sor Row - Oh, obrigado, Senhora Raven Dixon.
Raven - Me chame de Raven apenas.
Sor Row - Perdão, Raven.
Raven - Bem, depois que você me trouxe essa notícia maravilhosa, eu acho que você merece um bom descanso.
Sor Row - Oh sim, obrigado Raven.
Raven - Agora vá, Sor Row, meu amigo.
Sor Row - Com licença.
Sor Row desaparece nas sombras deixando Raven Dixon à sós em sua mesa. Raven coloca os pés em cima da mesa e reclina em sua cadeira pensando na notícia que Sor Row havia lhe dado.
Raven - (Que maravilha! Allison e a viúva Grey, ambas estão mortas...)
Raven - (Talvez eu deva eliminar mais personagens mágicos assim eu poderei tomar essa cidade só para mim...)
Raven - (E então apenas eu poderei usar magia...)
Raven - Ahuahahahahahahaha!

domingo, 25 de março de 2012

When The Sun Goes Down - A Mysteria Tale - Page 5


When The Sun Goes Down - A Mysteria Tale
Page 5 - Allison
Residência de Allison...
Allison estava deitada em sua cama de casal dormindo enquanto Amos, em sua forma felina, acorda, abre um enorme bocejo, e anda pela cama até onde Allison estava. Ele então tenta acordá-la com uma de suas patas tocando o braço de Allison em cima do lençol.
Amos - Hora de levantar, querida?
Allison - Zzzzzzz!
Amos - Vamos, Allison! Está na hora de acordar. Você tem que estar lá no mercado vendendo flores.
Allison continuava dormindo.
Amos - Ué! O que está acontecendo? Ela não se levanta da cama, apenas continua a dormir...
Amos então anda na direção de Allison e olha para a pele de Allison que estava muito pálida.
Amos - Mas o que é isso? A pele de Allison está muito pálida. Normalmente...Ela não é dessa cor.
Amos - Algo deve estar errado.
Então, Amos começa a pensar, até que ele tem um flash de memória.
Amos - Espera um pouco ai! Na outra noite, Allison me disse que Jack Stripes tentou matar a viúva Grey. Hmm...talvez ele tenha alguma ligação com o estado de Allison. Eu vou direto para a loja dele fazer umas perguntas.
Amos desce da cama, fica de pé sobre duas patas, salta e gira a maçaneta da porta. Então, ainda de pé ele puxa a porta para trás e sai andando. A porta da casa de Allison é deixada entre aberta.
Enquanto isso, na loja de doces, "Sugar Dreams"...
Jack Stripes havia colocado a placa de "fechado" na porta de vidro da entrada da loja. Ele não estava se sentindo alegre como nos outros dias. Ele estava um pouco abatido, entediado, e sem ânimo para trabalhar em sua loja.
Jack coloca o seu punho direito fechado sob o queixo e apóia no balcão do caixa.
Jack - (Eu me sinto tão...)
Jack - (Tão...ultrajado!)
Jack - ( Raven Dixon me trocou por uma aberração de circo...)
Jack - ( O que eu vou fazer agora?)
Então, Amos abre a porta da loja num pulo ignorando o aviso de fechado e entra na loja.
Jack - Nós estamos fechados! Saia, por favor!
Amos salta no balcão do caixa e fica parado sobre as quatro patas.   
Jack - Ah, é você Amos?
Amos - Me diga, você envenenou a Allison?
Jack - O quê? Envenenar? Eu não sei do que você está falando. E se você veio aqui para estragar mais ainda o meu dia, vá embora!
Amos - Allison está dormindo e não quer acordar. Alguém deve ter dado algo para fazê-la dormir desse jeito.
Jack - Bem, você está perdendo o seu tempo, amigo. Eu não sei de nada.
Amos - Eu acho que você sabe.
Jack respira fundo e começa a falar o que havia lhe acontecido.
Jack - Certo. Eu vou falar o que houve, até onde eu sei.
Amos - Então, diga!
Jack - Sim, eu tentei matar a viúva Grey. Mas, eu estava apenas seguindo ordens. Até que de repente, minha vida virou de cabeça para baixo, e agora eu fui trocado por uma aberração de circo! Sim, é verdade...
Amos - Como é?
Jack - Você me ouviu. Raven Dixon disse que não está mais contratando meus serviços...
Amos - E como é essa "aberração de circo"?
Jack - Vamos ver, ele usa um manto negro, um nariz comprido de Pinóquio quando mente, tem uma voz fina, e parece que o nome dele é...
Amos - Qual é o nome dele?
Jack - Não sei, parece que é Soroh, Sor...Sim, Sor Row! Raven disse que ele rouba a essência mágica dos personagens mágicos dessa cidade....
Amos - Essência Mágica?
Jack - Isso é tudo o que eu sei. Eu fui demitido e agora não sei o que fazer...
Amos então tem uma idéia.
Amos - Acho que eu sei o que você pode fazer.
Jack - Mesmo?
Amos - Você pode se redimir. Isso! Você pode salvar a vida da Allison como sua redenção dos crimes que você já cometeu.
Jack - Eu não sei, Allison parece não gostar de mim...
Amos - Mas ela gosta de você. Ela sempre gostou de você.
Jack - É mesmo?
Amos - Sim. Eu lembro da última vez que você lutou ao lado de todos nós contra a Raven Dixon na última hora, você fez um ato de bondade. Você protegeu ela.
Jack - Eu acho que eu não me lembro disso.
Amos - Enfim, a questão é que você pode salvar a Allison e assim, você será como todos nós. Todos irão enxergar você como uma boa pessoa.
Jack - Você acha?
Amos - Aham! Pode apostar nisso!
Jack - Está bem. Me leve até ela!
Amos - Com prazer. Vamos!
Então, Amos e Jack Stripes saem da loja de doces.
Enquanto isso...
Prefeitura
Sor Row aparece em sua forma de corvo no gabinete da prefeita Raven Dixon e logo assume sua forma original.
Sor Row - Senhora Raven Dixon...
Raven - Sor Row...Você conseguiu o que eu pedi?
Sor Row - Sim, a essência mágica de Allison está fresquinha em minhas mãos.
Raven - Excelente! Passe-a para mim!
Sor Row - Com prazer!
Sor Row toca no braço estendido de Raven e transfere a essência mágica de Allison para ela. Raven ganha mais vitalidade com a essência mágica adquirida. A transferência se completa e Sor Row larga o braço de Raven.
Sor Row - E então, como se sente?
Raven - Eu me sinto ainda mais jovem. É como se os anos não tivessem passado.
Sor Row - Que bom, minha Senhora.
Raven - Você fez mais um belo trabalho, Sor Row.
Sor Row - Obrigado. Há mais algum serviço que você quer que eu faça?
Raven - Não. Por hora é o suficiente. Você pode se esconder nas sombras.
Sor Row - Sim. Assim eu o farei! Ah! Tem mais uma coisa!
Raven - O que é?
Sor Row - Eu esqueci de dizer uma coisa sobre o meu método, uma vez que a pessoa cuja essência mágica fora roubada dorme tão profundamente que não consegue acordar...ela logo desaparecerá como páginas jogadas ao vento.
Raven - Você é brilhante, Sor Row!
Sor Row - Obrigado.
Então, Sor Row dá um passo para trás e mergulha nas sombras que havia no gabinete da prefeita.
Enquanto isso na casa de Allison...
Jack e Amos entram no quarto onde estava Allison. Ela ainda estava muito pálida e dormia como um bebê.
Amos - Ai está ela. Cure-a!
Jack - Eu posso tentar...
Então, Jack tira do bolso interno de seu paletó a carta "Às de Copas" e a joga sobre o corpo de Allison. Uma energia fantástica é emanada pela carta que Jack havia usado e começa a curar Allison aos poucos.
Amos enxerga um campo de energia azul que começa a revitalizar Allison aos poucos.
Amos - Impressionante a sua magia, Jack! Você é um bom homem.
Então, em segundos a energia de cura desaparece no ar. Jack levanta a mão para cima e a carta usada chega voando de volta para a mão dele e ele a guarda no bolso interno de seu paletó.
Jack - Meu trabalho está feito.
Amos - Obrigado, Jack.
Jack - Não precisa me agradecer. Depois da sua conversa, Amos, Bem...vamos dizer que eu aceito ajudar à todos os necessitados de agora em diante. Eu acredito que este seja um bom começo para mim.
Amos - Sim, pode acreditar nisso.
Então, Allison começa a se mexer na cama e tenta se levantar.
Allison - O que...O que aconteceu aqui?
Amos - Graças à Deus você está bem, Allison! Você não...ah, deixa isso para lá. Como você se sente?
Allison - Um pouco confusa, mas eu...eu estou bem.
Amos - Eu estava tentando acordar você, mas você não acordava então eu...
Amos olha para trás e Jack já não estava mais lá.
Amos - Nah, é uma longa história...
Allison - Amos, tem algo que eu deva saber? Você está estranho hoje.
Amos - Ahn...nada. É impressão sua.
Allison - Amos, eu conheço você. Você não age assim normalmente...o que é?
Amos - Não é nada. Eu juro!
Amos pensa por um instante e então tenta desabafar com Allison.
Amos - Bem, o que você acharia se eu te dissesse que um inimigo seu te salvou hoje?
Allison - Do que você está falando, Amos?
Amos - Você quer mesmo saber?
Allison - Você é meu marido, Amos. Você sabe que você pode contar comigo, não sabe?
Amos - Está bem. Um nome, Jack Stripes.
Allison - O QUÊ? JACK STRIPES ME SALVOU?
Amos - Eu não queria dizer isso, mas é a verdade.
Allison - Minha Nossa! Eu estou chocada! Eu não sei o que dizer...Jack Stripes, mesmo?
Amos - É. Eu achei que você não ia acreditar se eu dissesse, mas enfim...agora você sabe.
Allison - Eu acho que eu devo fazer uma visita à loja dele.
Amos - Eu acho que você deve mesmo. Mas é só a minha opinião.
Allison - Puxa Amos, obrigada por me contar.

terça-feira, 6 de março de 2012

When The Sun Goes Down - A Mysteria Tale - Page 4


When The Sun Goes Down - A Mysteria Tale

Page 4 - Winston & Blinx

Floresta Marlow, lar do gigante de pedra Winston e da fadinha Blinx. Winston estava em sua forma humana. Ele era um homem alto (mais ou menos 2,30 cm de altura) e muito forte com músculos torneados. Ele era careca, tinha olhos castanhos, sobrancelhas pretas e um cavanhaque e brincos de argolas de prata na orelha esquerda. Ele vestia apenas um colete de couro marrom fechado, uma calça de couro marrom com rebites nas laterais, e botas de couro marrom de cano alto. Winston estava sentado em uma pedra descansando. A Fadinha Blinx chega voando em sua direção e eles começam a conversar. Blinx tinha cabelos rosa preso, olhos eram verdes, seu corpo era branco com listras rosa. Ela era uma fada anã e possuía quatro asas, duas grandes e duas menores como as asas de uma borboleta.

Blinx - Você parece calmo hoje, Winston.

Winston - Não é nada, eu só estou descansando um pouco.

Blinx - Eu estou vendo.

Winston - O dia está muito tranqüilo. Não há nada para se fazer.

Blinx - Realmente. Sabe, se não fosse pelo feitiço daquela bruxa má da Raven Dixon, que mantém a gente do jeito que estamos, o mundo seria mais animado.

Winston - Nós poderíamos usar magia em tudo.

Blinx - Sim.

Então, Blinx tem uma idéia.

Blinx - Ei, que tal jogarmos um jogo para passar o tempo?

Winston - Um jogo? Que tipo de jogo?

Blinx - É um jogo sobre as coisas que nós gostamos. Eu digo as minhas coisas favoritas e você diz as suas.

Winston - Hmm...parece interessante.

Blinx - Então vamos começar. Eu começo! Minha cor favorita é...azul. Agora, é a sua vez.

Winston - Minha cor favorita...verde, me lembra a grama. 

Blinx - Meus olhinhos são verdes.

Winston - Eu sei. Você é muito bonita.

Blinx - Obrigada. Continuando, minha vez.  Minha flor favorita é girassol. Sua vez!

Winston - Eu...não tenho flor favorita. Eu gosto de todas, principalmente quando uma gota de orvalho cai nelas. É tão...lindo.

Blinx - Aham. Minha vez de novo. O que eu gosto de fazer é...descansar nos cogumelos.

Winston - Eu adoro descansar nas pedras.

Blinx - Eu de novo. Hora do dia que você mais gosta? Noite, eu amo a noite.

Winston - Eu adoro o dia. Não sei, você olha para o sol, para o céu, parece uma imensidão só.

Blinx - Eu? Tá, seu melhor amigo? Winston!

Winston - Blinx!

Blinx - Verdade? Ah eu te amo, Winston!

Winston - Sim. Você é um doce.

Blinx - hihi! Beijinho no Winston!

Blinx beija a bochecha de Winston.

-Smack!

Blinx - Nossa, sua bochecha é geladinha.

Winston - É fato. Eu sou um gigante de pedra. Pedras são geladas quando não são irradiadas pelo sol.

Blinx - Sim. Mas eu gosto de você mesmo assim.

Blinx e Winston sorriem um para o outro.

Winston - Acabou o jogo?

Blinx - Não. Ainda tem mais perguntas. E dessa vez eu vou deixar você começar.

Winston - Tudo bem.  Sua melodia favorita?

Blinx - ...os grilos cantando à noite.

Winston - Eu gosto do canto dos passarinhos ao alvorecer. Seu animal favorito?

Blinx - As minhas parentes, as borboletas. E o seu?

Winston - ... leão.

Então, Winston e Blinx ouvem um barulho vindo dos arbustos perto das árvores na floresta Marlow.

Blinx - Que barulho foi esse?

Winston - Eu não sei.

É nessa hora que a sombra de um lobo sai de trás de uma moita e para diante deles, lambe as costas e depois começa a falar.

Boris - E ai, amigos?

Winston - Quem é você?

Blinx - Você me parece familiar.

Boris - Sou eu, Boris. O lobo da Naoko.

Winston - É mesmo! Eu me lembro de você.

Blinx - Bem que eu achei você familiar.

Winston - O que você está fazendo aqui?

Boris - Eu estava faminto e resolvi caçar um coelho. Mas parece que ele fugiu de mim outra vez.

Blinx - Garoto mau, você não deve matar coelhos. Eles são tão fofinhos.

Boris - Ei, é a minha natureza, o que eu posso fazer?

Winston - Você deveria tentar o vegetarianismo...

Boris - E você grandalhão, o que você come, terra?

Winston - Não, eu sou um Golem, um gigante de pedra, mas eu não sinto fome, apenas sede. Eu costumo beber a água do rio para satisfazer a minha sede.

Blinx - Sim, a água do rio da floresta Marlow é lima e cristalina. Eu me banho nela sempre.

Boris - Me poupem. Enfim, vocês viram a Naoko por ai?

Winston - Não. E você Blinx?

Blinx - Também não. Nós estávamos fazendo um jogo.

Boris - Um jogo?

Blinx - Aham. Fale sobre as coisas que você gosta. Esse é o nome do jogo.

Boris - E Eu posso entrar no jogo?

Blinx - Claro. Mas, como é a vez do Winston perguntar, ele vai fazer uma pergunta para nós.

Boris - Tudo bem. O meu almoço já se foi, eu perdi a fome, então não tenho nada para fazer. Certo, pode começar.

Winston - Certo. O dia da semana que você mais gosta?

Blinx - Sexta-Feira.

Boris - Sábado.

Winston - Quarta-Feira.

Blinx - Próxima pergunta?

Winston - Estação do ano que você mais gosta?

Blinx - Prima-vera.

Winston - Outono.

Boris - Inverno.

Winston - Certo. Posso refazer as últimas perguntas? Porque o Boris entrou agora.

Blinx - Sem problema. É a sua vez, Winston.

Winston - Certo. Sua cor favorita?

Boris - Branco.

Winston - Verde.

Blinx - Azul.

Winston - Sua flor favorita?

Boris - Flor? Eu não gosto de flor.

Blinx - Girassol.

Winston - Eu gosto de todas.

Blinx - Próxima?

Winston - Hora do dia que você mais gosta?

Boris - Noite, pois eu durmo. 

Blinx - Também gosto da noite.

Winston - Eu gosto do dia.

Winston - O que você gosta de fazer? Descansar em pedras.

Blinx - Descansar em cogumelos.

Boris - Hmm...Eu gosto de correr pelo mato.

Winston - Seu melhor amigo?

Blinx - Winston.

Winston - Blinx.

Boris - Naoko.

Winston - Acho que as minhas perguntas acabaram por aqui.

Blinx - Tecnicamente seria a vez do Boris fazer algumas perguntas, mas...

Boris - Não, obrigado. Eu gostei do jogo, mas nós já falamos tudo.

Winston - É verdade.

Blinx - E o que nós vamos fazer agora?

Então, Naoko surge na floresta e encontra Boris com Winston e Blinx. Ela imediatamente o reconhece de longe. Naoko tinha cabelos pretos, olhos castanhos, traços orientais, estava vestindo uma camiseta branca, uma calça jeans e tênis branco. Ela chama Boris pelo nome.

Naoko - Boris!

Boris olha para trás para se despedir dos seus amigos e corre em direção a Naoko.

Boris - Até mais, amigos!

Winston e Blinx acenam para ele.

Naoko - Onde você estava, Boris?

Boris - Caçando o meu almoço.

Naoko - Oh venha comigo, eu vou preparar o seu almoço lá na pensão.

Boris - Certo.

Boris - Eu conheci uns amigos, o Winston e a Blinx. Eles são muito legais.

Naoko - Sério? Eu acho que eu me lembro dos dois. Eles costumavam andar mais com a Allison.

Boris - Sim, isso é verdade. Falando nisso, onde a Allison está?

Naoko - Não sei, eu ouvi rumores de que ela está de cama. Parece que ela está gripada ou algo assim.

Boris - Gripada? Eu duvido.

Naoko - Em todo caso ela não foi trabalhar no mercado hoje.

Boris - Estranho, muito estranho.

Naoko - Bem, vamos indo. Logo a noite vai cair.